Com o passar dos anos, as mulheres vem ganhando mais força e espaço no mercado de trabalho, mas ainda sim sofrem por não […]
Com o passar dos anos, as mulheres vem ganhando mais força e espaço no mercado de trabalho, mas ainda sim sofrem por não terem tanto valor quanto os homens no mercado do empreendedorismo feminino. Em contrapartida, existem figuras femininas que vêm colocando o Brasil em um patamar elevado, principalmente no mundo do empreendedorismo. Luiza Helena Trajano, é uma das maiores empresárias brasileiras e comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza . Ela é considerada a mulher mais rica do Brasil pela Forbes, e conseguiu ocupar essa posição através do mundo do empreendedorismo.
Apesar do número de mulheres que possuem nível de escolaridade superior ser 16% maior que os homens, as mulheres ainda ganham menos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuo (PNADC), comandada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa ainda mostra que 48% dos MEIs existentes no Brasil são de mulheres.
Mulheres, além de provar que são completamente capacitadas, têm seus desafios e muito maiores do que os homens na hora de ganhar dinheiro. Em sua maioria, precisam cuidar da casa, dos filhos, dos animais de estimação, do marido e da família, além de conciliar a rotina com o trabalho. Devido a uma construção histórica tradicional e errônea, mulheres são taxadas como menos adequadas para diversas áreas de atuação, como por exemplo política e o próprio empreendedorismo. Mas, o movimento do empreendedorismo feminino vem ganhando força cada dia mais, fazendo com que atualmente, ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, o Brasil tenha a sétima maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais. Fator que representa força e empoderamento no movimento do empreendedorismo feminino.
Popularmente, muitas pessoas acreditam que o empreendedorismo feminino abrange apenas mulheres donas de empresas. Porém em um sentido amplo, pode ser entendido também como as iniciativas de liderança feminina dentro de empresas já existentes, uma vez que o perfil empreendedor abrange também pessoas que tem uma postura focada na determinação, inovação e abertura de novos caminhos de expansão.
A Organização das Nações Unidas (ONU) determinou em 2014 o dia do empreendedorismo feminino. A partir de então, no dia 19 de novembro é comemora-se a vitória que as mulheres carregam, representa uma esperança de igualdade. A principal ideia é mostrar para o mundo seu impacto social e econômico, e como as mulheres são uma parcela extremamente necessária para a economia mundial. Foram divulgados alguns dados pelo Sabrae, que mostram que o Brasil possuí 9,3 milhões de donas de negócios, sendo que 45% dessas mulheres, são além de empreendedoras, donas de casa.
Além da Luiza Helena Trajano citada no início do texto, temos outros exemplos de mulheres extremamente fortes, dedicadas que alcançaram o sucesso empreendendo e hoje, são inspiração para muitas pessoas:
Contudo, o empreendedorismo feminino desempenha um papel muito importante, sendo um fator que auxilia na igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Quanto maior o número de mulheres que ocupam cargos importantes e tem suas próprias empresas, menor será a desigualdade e falta de respeito, caminhando cada vez mais para o ideal.
A princípio, economicamente falando, o crescimento do empreendedorismo feminino, tem um impacto significativo no Produto Interno Bruto Mundial (PIB). Em 2019 foi feita uma pesquisa pelo Boston Consulting Group, que relatou que diminuir a diferença de gênero entre cargos executivos poderia elevar o PIB em média US $3,5 trilhões.
Vamos dar algumas dicas valiosas para ajudar você, mulher, a buscar um novo caminho. Para quem tem vontade de fazer parte do movimento do empreendedorismo feminino, pegue papel e caneta:
Seja como for, faça o que você acredita ser o certo. Estude, calcule seus riscos e coloque em prática. Não espere opiniões alheias e muito menos deixe de inovar e de ir atrás do que você almeja.
Primordialmente, faça cursos, estude muito, faça questão do seu diploma de nível superior e busque também uma pós graduação. Se prepare de todas as formas para o mercado de trabalho e os desafios que estão por vir. Aprender nunca é demais, e esse conhecimento será um diferencial no seu dia a dia como empreendedora.
Antes de mais nada, invista em uma identidade visual que passe todos seus ideais e objetivos como parte do empreendedorismo feminino. Portanto, tenha uma postura confiante, uma fala coesa e segurança ao lidar com homens no mercado de trabalho. Terão muitos momentos em que você irá negociar com um homem, e sua postura baseada em todo seu estudo e capacidade vão te ajudar a vencer esse desafio sem dificuldades.
Sobretudo, depois de decidir qual o seu empreendimento dos sonhos, busque saber quem são seus concorrentes. São empresas com muitas mulheres? Ou é um nicho liderado apenas por homens? Como você vai se destacar no meio? Faça perguntas e busque respostas que irão te mostrar se você está preparada para o desafio que está por vir.
Acima de tudo, o empreendedorismo feminino é uma rede acolhedora e compreensiva. Mulheres que estão no meio buscam sempre ajudar e entender as dores e desafios que existem ao criar um negócio. Portanto, buscar apoio com quem já atua no meio é uma ótima maneira de prever possíveis problemas e poder contar com pessoas que te entendam caso algo aconteça.
Por fim, é de extrema importância que as mulheres continuem apoiando e fazendo parte do movimento. E se você é uma mulher empreendedora e chegou até aqui, nós podemos te ajudar a melhorar ainda mais o seu negócio! Já ouviu falar de cliente oculto?
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