Desafios da Reabertura do Comércio

Muito se escuta falar que não haverá volta ao normal. Não se trata do normal que conhecíamos, mas, sim, dos desafios para a […]

admin
14 de julho de 2020
Desafios da Reabertura do Comércio

Muito se escuta falar que não haverá volta ao normal. Não se trata do normal que conhecíamos, mas, sim, dos desafios para a reabertura do comércio.

Muitos falam que voltaremos a um “novo normal”. Mas afinal, o que é esse novo normal? Como ele poderá afetar nossas vidas e como podemos nos preparar para a sua chegada?

“Novo normal”

A pandemia trouxe uma realidade muito diferente da qual estávamos acostumados, durante esse período, novos hábitos foram adotados e, com certeza, ainda serão mantidos após a pandemia. Hábitos como higienizar todos os produtos ao chegar em casa, pedir delivery, fazer cursos online, cozinhar mais e ir ao supermercado e farmácia apenas quando necessário, irão durar por um mais um bom tempo.

Essas mudanças não foram apenas nos nossos comportamentos, foram também em nossas preferências e anseios. Se não seremos as mesmas pessoas, com certeza, não seremos os mesmos consumidores. Todo esse novo modo de consumo, influi diretamente no presente e futuro de todo o comércio. 

Reabertura do comércio

O comércio foi o primeiro a ter que se adaptar, já que boa parte tiveram que lidar com a paralisação de suas atividades. Entretanto, hoje, algumas cidades já apontam para a flexibilização da reabertura do comércio, já outras, por enquanto, ainda continuarão com suas atividades suspensas.

A fim de orientar os empresários que irão passar pelo processo de reabertura do comércio, os Governos de cada estado brasileiro estão lançando recomendações para a prevenção contra a disseminação da doença.

Algumas das recomendações são

  • Fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para a atividade exercida e em quantidade suficiente;
  • Manter o ambiente de trabalho com ventilação adequada, sempre que possível deixando portas e janelas abertas;
  • Não permitir que pessoas com qualquer sintoma gripal (tosse, febre, coriza, falta de ar) permaneça no interior do estabelecimento;
  • Disponibilizar meios para higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel 70% com periodicidade mínima de 2 horas ou a qualquer momento, dependendo da atividade realizada;
  • Aumentar a frequência de higienização de objetos e áreas de trabalho compartilhadas diariamente, tais como mesas, cadeiras, maçanetas, telefones, bebedouros, máquinas de cartões de crédito, entre outros;
  • Providenciar barreira de proteção física quando há contato direto com o cliente;
  • Orientar os consumidores a fazer o pagamento preferencialmente com cartões ou através do celular, evitando a manipulação de notas e moedas;
  • Revisar o posicionamento das mesas de trabalho para atender as necessidades sociais de distanciamento;
  • Proporcionar um local específico para atendimento das pessoas em que estejam enquadradas nos grupos de risco, pois, assim, será evitado com que essas pessoas sejam colocadas em situações de perigo;
  • Organizar as filas e atendimento mantendo distância mínima de dois metros entre os consumidores;
  • Nos banheiros e lavatórios, coloque cartazes com instruções sobre a lavagem correta das mãos e sobre o uso do álcool em gel;
  • Se o colaborador apresentar sintomas da doença, libere-o para buscar atendimento médico e/ou permanecer em casa;
  • Acompanhar também a ocorrência de casos suspeitos ou confirmados na família/residência do funcionário.

Confira todas as recomendações em: https://bityli.com/prhcd

Mudanças e desafios

Sem dúvidas, as incertezas do momento e dos próximos meses é um grande desafio para todas as empresas. Todavia, o hábito de consumo da população mudou, os consumidores estarão mais exigentes do que nunca quando o assunto for experiência de compras com segurança. Com isso, os clientes tenderão a valorizas empresas que se adaptaram ao cenário e que estão prontas para atender às novas demandas, sem perder o foco na qualidade e serviço prestado.

Entretanto, àquelas empresas que não zelam pela saúde de seus clientes e colaboradores, no geral, tendem ter índices maiores de reclamações e clientes menos satisfeitos. A tendência para o futuro então, é que as recomendações citadas deixem de ser apenas recomendações e se tornem fatores decisivos na decisão de compra, tornando-se processos padrões dentro das empresas.

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