Desafios da Reabertura do Comércio

Por: arthur | 14 de julho de 2020

Muito se escuta falar que não haverá volta ao normal. Não se trata do normal que conhecíamos, mas, sim, dos desafios para a reabertura do comércio.

Muitos falam que voltaremos a um “novo normal”. Mas afinal, o que é esse novo normal? Como ele poderá afetar nossas vidas e como podemos nos preparar para a sua chegada?

“Novo normal”

A pandemia trouxe uma realidade muito diferente da qual estávamos acostumados, durante esse período, novos hábitos foram adotados e, com certeza, ainda serão mantidos após a pandemia. Hábitos como higienizar todos os produtos ao chegar em casa, pedir delivery, fazer cursos online, cozinhar mais e ir ao supermercado e farmácia apenas quando necessário, irão durar por um mais um bom tempo.

Essas mudanças não foram apenas nos nossos comportamentos, foram também em nossas preferências e anseios. Se não seremos as mesmas pessoas, com certeza, não seremos os mesmos consumidores. Todo esse novo modo de consumo, influi diretamente no presente e futuro de todo o comércio. 

Reabertura do comércio

O comércio foi o primeiro a ter que se adaptar, já que boa parte tiveram que lidar com a paralisação de suas atividades. Entretanto, hoje, algumas cidades já apontam para a flexibilização da reabertura do comércio, já outras, por enquanto, ainda continuarão com suas atividades suspensas.

A fim de orientar os empresários que irão passar pelo processo de reabertura do comércio, os Governos de cada estado brasileiro estão lançando recomendações para a prevenção contra a disseminação da doença.

Algumas das recomendações são

  • Fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para a atividade exercida e em quantidade suficiente;
  • Manter o ambiente de trabalho com ventilação adequada, sempre que possível deixando portas e janelas abertas;
  • Não permitir que pessoas com qualquer sintoma gripal (tosse, febre, coriza, falta de ar) permaneça no interior do estabelecimento;
  • Disponibilizar meios para higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel 70% com periodicidade mínima de 2 horas ou a qualquer momento, dependendo da atividade realizada;
  • Aumentar a frequência de higienização de objetos e áreas de trabalho compartilhadas diariamente, tais como mesas, cadeiras, maçanetas, telefones, bebedouros, máquinas de cartões de crédito, entre outros;
  • Providenciar barreira de proteção física quando há contato direto com o cliente;
  • Orientar os consumidores a fazer o pagamento preferencialmente com cartões ou através do celular, evitando a manipulação de notas e moedas;
  • Revisar o posicionamento das mesas de trabalho para atender as necessidades sociais de distanciamento;
  • Proporcionar um local específico para atendimento das pessoas em que estejam enquadradas nos grupos de risco, pois, assim, será evitado com que essas pessoas sejam colocadas em situações de perigo;
  • Organizar as filas e atendimento mantendo distância mínima de dois metros entre os consumidores;
  • Nos banheiros e lavatórios, coloque cartazes com instruções sobre a lavagem correta das mãos e sobre o uso do álcool em gel;
  • Se o colaborador apresentar sintomas da doença, libere-o para buscar atendimento médico e/ou permanecer em casa;
  • Acompanhar também a ocorrência de casos suspeitos ou confirmados na família/residência do funcionário.

Confira todas as recomendações em: https://bityli.com/prhcd

Mudanças e desafios

Sem dúvidas, as incertezas do momento e dos próximos meses é um grande desafio para todas as empresas. Todavia, o hábito de consumo da população mudou, os consumidores estarão mais exigentes do que nunca quando o assunto for experiência de compras com segurança. Com isso, os clientes tenderão a valorizas empresas que se adaptaram ao cenário e que estão prontas para atender às novas demandas, sem perder o foco na qualidade e serviço prestado.

Entretanto, àquelas empresas que não zelam pela saúde de seus clientes e colaboradores, no geral, tendem ter índices maiores de reclamações e clientes menos satisfeitos. A tendência para o futuro então, é que as recomendações citadas deixem de ser apenas recomendações e se tornem fatores decisivos na decisão de compra, tornando-se processos padrões dentro das empresas.